sábado, 10 de julho de 2010

Processo psicológico do assédio moral no trabalho


Hoje o trabalho é fonte de profunda angústia para muitas pessoas. Esse sofrimento é trazido diariamente aos consultórios. O assédio moral difere de outros tipos de conflito porque é caracterizado por ações antiéticas. Pode ser multilateral, vertical, horizontal ou ascendente.

Por meio de diversas humilhações, a vítima é engendrada num processo de desestabilização que a priva de sua própria personalidade, ao mesmo tempo em que a isola de outras pessoas que possam lhe ajudar a refletir.

Já com a vítima dilacerada, um verdadeiro “ritual” pontuado de estratégias de violências e de agressões aplicados em doses impactantes. A trama comporta um inegável elemento destrutivo uma vez que a vítima não tem mais resistência para reagir e o agressor usa e abusa dos seus poderes para manipular o indivíduo.
O assédio moral repercute na família, com separações conjugais, abuso de drogas, lícitas ou ilícitas, dentre outras.

A família pode oferecer o apoio para aquele que sofre. A empresa deve combater as formas de discriminação, assédio moral e sexual e propagar o respeito à dignidade e à cidadania, mas a pessoa deve procurar ajuda especializada.

A psicoterapia é um espaço favorável para elaboração de questões emocionais, um lugar/tempo/modo privilegiado de estabelecer diálogos construtivos e abrir novos canais de comunicação.

Cláudia M. Martins
Psicóloga

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