segunda-feira, 30 de maio de 2011

As mulheres e o assédio moral


A luta da mulher trabalhadora para superar a discriminação e o machismo está ocorrendo com muita da disposição, organização e vontade política pelas mulheres metalúrgicas do ABC.


Apesar do avanço que as mulheres vêm conquistando em sua inserção, cada vez mais significativa, no mundo do trabalho, é grande a percepção de que é entre elas que os casos de violência psíquica, e de assédio moral, ocorrem com maior frequência.

Nada de falar em fragilidade feminina, muito pelo contrário.

Para entender a maior incidência de assédio e violência psíquica é preciso levar em conta o machismo como cultura fortemente enraizada na nossa sociedade. No trabalho esse machismo é causa da discriminação da mulher para ocupar cargos de diretoria, gerência, supervisão e chefia, além da menor remuneração para mesmas atividades quando comparadas aos homens.

Outro fator é a predileção das empresas por contratar mulheres os trabalhos mais penosos e submissos, com a exigência de metas produtivas e de qualidade.

Não são raros os casos em que as preferências são por mulheres jovens, com filhos e que não tem ajuda da família ou de um companheiro e assim, com maior necessidade do emprego.

Mas isso tende a mudar. As mulheres metalúrgicas do ABC têm mostrado muita disposição para discutir esse e outros problemas que as afetam e lutam para acabar com qualquer tipo de discriminação de gênero.

Théo de Oliveira - Coordenador do DSTMA

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